Uma tarde divertida no Facebook


Plano Tecnológico de Sócrates é um sucesso tremendo e Portugal chega a líder mundial na Virtualização

socratesO Presidente da República é virtual

O Governo é virtual

O principal partido da Oposição tem um líder virtual

Os sucessos do governo no défice e na dívida são virtuais

Quem detém realmente o poder é virtual.

Reais mesmo, infelizmente, só a pobreza e o desemprego.

Contributo para a Doutrina do Direito Constitucional

Bomba

A partir de hoje a Doutrina Constitucional fica enriquecida com a introdução de uma nova expressão. Ou melhor, com o aperfeiçoamento de uma ideia preexistente.

O conceito de “bomba atómica”, associado à dissolução do Parlamento e convocação de eleições antecipadas pelo Presidente da República, passa, doravante, a designar-se “bomba atónita”, graças à nota de ausência de percepção da realidade que Cavaco Silva acaba de lhe adicionar.

Bocas

Passos Coelho quer disputar lugar de “Joker”, no Guiness, ao Ministro da Comunicação do Iraque, quando em Bagdad, com as tropas americanas já tomavam chá no Palácio Presidencial, ainda dizia no briefing para jornalistas que iam esmagar os invasores.

Fonte governamental confidenciou à nossa redacção que, por motivos de economia, na tomada de “poses”, de Maria Luís Albuquerque, foram utilizadas algálias recauchutadas fornecidas pelo Ministro da Saúde, Paulo Macedo.

Ainda bem que o Passos Coelho, o Gaspar e o Portas sempre tiveram no eixo das suas preocupações a imagem externa do País e a recuperação da credibilidade externa.Imaginem que não tinham…?

Está explicado, finalmente, quem é que tinha em mente o Laurence Peter quando escreveu a conhecida obra “O Princípio de Peter”. Era uma antevisão deste Governo liderado por Pedro…

Cavaco está convencido que ainda é Presidente da República e afinal tudo isto não passa de uma cortesia para o manter nessa ilusão.

“CDS sai todo de uma vez”

Vão ao Trumps? A dúvida é se saem de táxi ou de Smart (for two).

Vão ao Trumps?
A dúvida é se saem de táxi ou de Smart (for two).

 

Briefings II

edpPara obstar à quebra do ciclo de: briefing > demissão > tomada de posse, amanhã mesmo, depois do Briefing, apresento a minha demissão de cidadão, irrevogável, deixando de pagar impostos (lá terei de deixar de fumar)

E vou seguir os conselhos da minha mãe que sempre me disse: ó filho, tu muda de companhias…
– Vou abrir um “furo” no quintal e denunciar o contrato com a EPAL
– Vou comprar um gerador e romper com a EDP
– Vou aprender “sinais de fumo” e “tantans” e mandar passear a PT

Espero que a minha mãe fique contente!

Líderes políticos Gregos mandam informar que a Grécia não é Portugal

Líderes políticos Gregos mandam informar que a Grécia não é Portugal

 

Briefings I – Agenda para a Imprensaagenda

Amanhã, às 12:00 há o Briefing habitual. Em off para não dizer nada. Por volta das 16:00 somos informados da demissão da Assunção Cristas. Às 17:00 h Cavaco dá posse a Ribau Esteves, como MNE.

Depois de amanhã: às 12:00 há o Briefing habitual. Em off para não dizer nada. Por volta das 16:00 somos informados da demissão do Mota Soares. Às 17:00 h Cavaco dá posse a Fernando Seara, como Ministro da Agricultura e etc. e tal.

5ª Feira: às 12:00 há o Briefing habitual. Em off para não dizer nada. Às 17:00 h Cavaco dá posse a Luis Filipe Menezes, como Ministro da Segurança Social e etc. e tal.

E assim sucessivamente. Vai ser o Governo mais remodelado do mundo, mas em suaves prestações, como convém a um endividado.

Adenda: 701 insultos (Repórter Estrábico)


Vamos continuar a fazer crescer a lista…

Todos os contributos serão apreciados!

 

 

Mais Alguns…

anhuca

cabresto, caganeiroso, chibarrão

galego, gimbras ou gimbrinhas

jagunço, janota, jarreta, jerico, jardas, jacobino

matacão

pandulas, peideiro, pestilento, picolho, pila murcha

rafeiro, rei das alcagoitas

varrasco

zé côdeas

A lista integral dos insultos pode ser consultada aqui

“Tirei do Rabo”


Um texto muito eloquente, do Renato Teixeira, que a imprensa nacional está a ignorar. A ler….

cinco dias

o_cu_do_mundo

“A conversa foi gravada em 2008, em vésperas de o Governo meter milhares de milhões de euros no Anglo-Irish Bank, uma instituição falida – o BPN de lá. Um dos executivos pergunta ao outro como chegou ao numero de sete mil milhões como a soma correcta para pedir ao Estado. O outro ri e diz que a tirou do rabo. Mais a sério, explica que inicialmente não convém pedir muito (!). Melhor deixar que o financiamento pelo Estado vá crescendo discretamente, sempre usando o argumento de que deixar o banco afundar-se seria pior para toda a gente. Acima de tudo, sugere o executivo (rindo mais, juntamente com o seu colega) não se pode deixar os contribuintes perceberem que nunca vão recuperar o que é deles. A cada nova solicitação de fundos, tem de se explicar que é para o cidadão comum proteger “o seu dinheiro”. Com um pouco de sorte, acrescentam os executivos, o banco…

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Um país “à medida” das nossas possibilidades


Castelo de Almourol 4

Almourol: a nova capital de Portugalinho

O Governo está a analisar a hipótese de nos “mudarmos” todos para um país mais pequeno, com menos território e, consequentemente, menores custos de infra-estruturas. Este país onde temos vivido está francamente acima das nossas possibilidades (além de mais endividado que aquele Espírito Santo que partiu uma fortuna de 1 milhão de contos no Casino).

Berlengas: vários T1 prontos a habitar

Berlengas: vários T1 prontos a habitar

Madeira: os antigos túneis são um espaço privilegiado para albergar os sem-abrigo

Madeira: os antigos túneis são um espaço privilegiado para albergar os sem-abrigo

A ideia seria povoar todas as ilhas, incluindo Desertas, Selvagens, Berlengas, e manter os castelo de Almourol e as ilhas da Ria Formosa, bem como, claro, Açores, Madeira e Porto Santo.

Assim, podíamos vender o resto do actual território aos Alemães, Espanhóis ou a quaisquer outros interessados e liquidar a dívida.

Viveríamos mais apertados, é certo, mas, como muitos morreriam durante o transporte, e por falta de assistência médica muitos mais morreriam mais tarde, parte do problema resolvia-se por si, sem nos desviarmos um milímetro da linha de orientação política do Governo para esta matéria.

Arquipélago dos Açores

Arquipélago dos Açores

Ilhas Selvagens

Ilhas Selvagens

Quanto mais penso neste assunto mais a ideia me parece ter toda a lógica. Senão vejamos: o facto de o Interior estar quase deserto mostra que os portugueses revelam uma acentuada preferência por habitar mais próximo do mar.

Ora onde é que isso acontece, por excelência? Nas ilhas, em geral, e nas nossas ilhas, em particular, que são todas pequenas.

Por outro lado, o facto de não ser preciso comprar, nem invadir, o território de nenhum outro país, constitui uma enorme vantagem uma vez que também não tínhamos dinheiro nem forças armadas para tal. O problema das mudanças seria facilmente resolvido pela Marinha que, deste modo, aproveitava para tirar o pó e as teias de aranha aos submarinos e às fragatas.

 Genial, não?

Adenda: por lapso esqueci-me de referir a Ilha do Pessegueiro, que ficaria reservada para o Miguel “bater punho” Gonçalves poder esgalhar os seus inúmeros projectos de empreendedorismo.

Ria Formosa - Ilha de Tavira

Ria Formosa – Ilha de Tavira

A Rã que queria ser um Boi (nova release)


merkel17 amigos juntaram-se e acordaram entre si que futuramente dariam preferência, sobretudo, às transacções entre eles. Alguns poucos, e um em especial, tinham mais coisas e, sobretudo, incorporavam mais know how nos bens e serviços que vendiam e prestavam, que os restantes, a maioria.

Decidiram até criar mesmo uma unidade monetária comum para facilitar as transacções entre si, por mero acaso desenhada à medida dos interesses dos mais fortes.

Nesta “economia fechada” dos 17, as relações foram evoluindo de acordo com as regras de mercado e seguiram o seu curso natural e previsível. Os mais fortes foram acumulando riqueza, que emprestavam aos mais fracos para estes lhes comprarem mais bens e serviços, e os mais fracos acumularam dívidas, resultantes das aquisições acrescidas dos respectivos juros.

A Balança dos primeiros foi ficando cada vez mais Superavitária e a dos outros cada vez mais Deficitária, uma vez que nunca tinham liquidez para investir nas áreas adequadas ao equilíbrio das contas.

A certa altura os primeiros ficam preocupados com as dívidas e tentam obrigar os restantes, à força e de forma violenta, de repente, a equilibrar as respectivas Balanças, até anularem o deficit e pagarem as dívidas. Para isso forçam os países mais fracos a reduzir dramaticamente as suas despesas, através da redução dos consumos, de modo a encaminharem esse remanescente das receitas para o pagamento das dívidas.

O que é que SÓ pode acontecer ao Superavit dos mais fortes, nesta situação? Será que é preciso ser muito inteligente, perceber muito de Excel ou de matemática para saber a resposta a esta questão? Como escrevi aqui dezenas de vezes, o Deficit dos países periféricos (neste momento 45% da população da Zona Euro) é o Superavit da Alemanha. A conclusão não se impõe?

rãFoi assim que a Gorda engordou ainda mais. É um remake (mau) da fábula da Rã que queria ser um Boi!

Inchou, inchou, até que rebentou.